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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

#Editorial: A academia em greve!

Alô, Leitores! A Universidade Estadual do Ceará passa por mais um momento histórico na jornada de reivindicações que marcam as lutas de inúmeras instituições públicas no estado do Ceará. Greve estudantil deflagrada em Assembleia Geral dos Estudantes no dia 22 de outubro, greve de professores deflagrada no dia 29 de outubro e greve de servidores técnico-administrativos também deflagrada no dia 29 de outubro. É um momento efusivo em que declarações ganham âmbitos maiores do que pretendiam e que a imprensa, seja ela a universitária (Portal UECE e demais blogs) ou civil (portais de comunicação da imprensa comum), têm o dever, a chance e a moral teórica de manterem-se fiéis à imparcialidade que preserva a legitimidade da difusão de informações.
Dito isso, a Edição do Diário de Cursos CH, que independe de posições políticas pessoais ou institucionais e que defende, desde sua concepção, a autonomia de publicação e a priorização da camada discente de nossa universidade, vem a público manifestar-se quanto aos recentes acontecimentos na comunidade ueceana. Repudiamos, quaisquer que sejam ou que tenham sido, os incidentes de parcialidade visível ou implícita da imprensa e reafirmamos nosso compromisso com a abertura de espaços para que todos, agora diferentemente de antes, não só do Centro de Humanidades, mas de todo o contingente acadêmico, tenham voz.
Acreditamos que são legítimas as paralisações, uma vez que foram deliberadas pela maioria em assembleias gerais e oficiais. O processo democrático de organizações trabalhistas (professores e servidores técnico-administrativos em seus sindicatos) e estudantis (estudantes participantes oficialmente de assembleias gerais ou de associações civis, CAs ou DCE, que os representem) pressupõe o respeito da minoria contrariada frente à decisão da maioria, isso é princípio básico do regime político em constituição vigente. Contudo, acreditamos que são legítimas todas as organizações pacíficas, fundamentadas e efetivas de oposição ou manifestação opositora, bem como o direito individual de discordância, abstenção ou participação. Assim como a democracia pressupõe o respeito à decisão da maioria de organizações, entendemos que ela também pressupõe o direito do pensamento crítico e individual e da concordância ou discordância dos que dela comungam. Assim, cumprindo um dever ético, ainda que sendo um meio de comunicação de baixo impacto, o Diário de Cursos está à disposição de quem queira se manifestar em nossos meios.
Não só estamos abertos a opiniões, como convocamos coordenações de curso, professores e demais âmbitos acadêmicos a compartilharem com os alunos, que agora precisam mais do que nunca, informações claras, precisas e verídicas. O desentendimento é comum em momentos como esse, a luta pela sua diminuição ou erradicação também pode ser. Não somos contra qualquer movimento deliberado em assembleia, nem a favor, não temos essa atribuição! Nosso dever é para com toda a comunidade, e isso, embora tenhamos deixado evidenciado em todas as oportunidades, não pode deixar de ficar claro.
A política é legítima e presente em nosso dia-a-dia, que a imprensa consiga cumprir, ao máximo possível, seu dever, no caráter imparcial que lhe é preciso. Estamos à disposição de quem quiser se manifestar, publicar notas, artigos de opinião, divulgação de eventos e agenda de greve, repasses, enfim, estamos aqui!

Atenciosamente,
A Edição.

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